Bate-papo com Jeito Moleque
Eles entraram em campo há dez anos, quando transformaram o pagodinho que rolava após as partidas de futebol em coisa séria. Nesta época, os amigos de infância Bruno Diegues (voz), Carlinhos (cavaquinho e vocal), Felipe (violões, banjo e vocal), Rafa (percussão e vocal) e Alemão (percussão e vocal) nem imaginavam que naquele momento marcavam um gol de placa. O Jeito Moleque pouco a pouco foi crescendo e ganhando status de gente grande . Hoje, é sucesso entre a galera!
É por este e outros motivos que o grupo Jeito Moleque é a atração principal do 1º Festival do Funk e Pagode, que rola dia 7 de agosto, nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul. Pra fazer a galera entrar no clima do show, o Kzuka descolou de antemão um bate-papo com Felipe. Confira!
Kzuka — Depois do sucesso do CD e DVD Jeito Moleque Ao Vivo na Amazônia, que foi gravado às margens do Rio Negro, o que a galera pode esperar do novo trabalho de vocês?
Felipe—A gente está em estúdio ensaiando para a gravação do novo DVD, que vai rolar no dia 27. Serão 18 músicas inéditas, a maioria delas de autoria do grupo, principalmente do Bruno (Diegues, vocalista). Ele será gravado na Lapa, num show só para convidados.
Kzuka — Ele também terá relação com o Meio Ambiente?
Felipe — Desde 2006 estamos com este projeto ambiental, que procura chamar a atenção da galera pra causa. Em 2007 gravamos na Amazônia e agora vamos gravar no centro urbano, onde o problema da poluição é muito grave. Levantamos essa bandeira e achamos muito válido continuar.
Felipe - No início a gente tocava só nos churrascos e nas festas para os amigos. Tínhamos colocado o nome de Inimigos do Ritmo, porque a banda era ruim mesmo (risos). Quando começamos a tocar em bares, precisávamos de um nome, aí cada um foi pra casa e fez uma listinha com sugestões. Foi o Rafa que sugeriu colocar Jeito Moleque, que é uma música do Zeca Pagodinho que a gente tocava. Achamos que tinha tudo a ver com nós.
Kzuka — Como é a relação entre vocês na banda ?
Felipe — Nós somos amigos de infância, jogávamos futebol no mesmo clube e depois dos jogos sempre tinha churrasco e samba. Tempos depois proibiram levar instrumentos musicais no clube, aí que a gente foi tocar em bares. A gente traz essa amizade, esse companheirismo até hoje. É complicado viver junto todos os dias, mas sermos amigos de verdade ajuda muito.
Kzuka — Qual a maior loucura que uma fã já fez por vocês?
Felipe — Nossa, tem tantas! Teve uma menina que tatuou na coxa, perto da virilha, o meu nome. Depois, ela mandou a foto para a minha ex-namorada pedindo se ela tinha coragem de fazer o mesmo. Ela ficou indignada (risos). Mas acontece de ter gente escondida no hotel, de ficar ligando pro quarto o dia inteiro... A gente procura explicar para as meninas que é muito melhor chegar e conversar com nós, do que fazer essas loucuras. Mas levamos tudo numa boa.
Kzuka — Qual a maior saia justa que já rolou com a banda?
Felipe — Foi quando fomos receber um prêmio, em 2007. O Bruno não pode ir porque estava com um probleminha na garganta, aí foi o resto da banda. Lá estavam Zeca Pagodinho, Alcione. Quando chegamos no evento, descobrimos que todos os vencedores cantavam alguma música. Falamos com os organizadores que o Bruno não estava e ficou acertado que não tocaria o playback na nossa vez. Só que quando chegamos no palco, anunciaram nosso nome e soltaram a música. Ficamos ali parados, sem saber o que fazer. Parecia que a música não terminava nunca.
Kzuka — Como você era na escola?
Felipe — Não quer mudar de assunto (risos)? Eu era bom aluno, só comecei a ir mal com 15 anos, quando comecei a trabalhar. Eu fiquei duas vezes de recuperação e uma dessas foi em Religião.
Kzuka — E como anda o coração? Está namorando?
Felipe — Tô namorando, depois de muito tempo me arranjei. É uma pessoa que conheci e fui atrás pra conquistar. Estamos juntos faz um mês e meio.
Kzuka — Você ficaria ou já ficou com alguma fã? E os outros guris da banda ? Felipe — Já aconteceu. A gente toca desde muito novo, então, no início, o público era nossos amigos que iam nos prestigiar, muitos universitários. Já aconteceu...
Kzuka — Que recadinho você deixa pra galera de Caxias do Sul?
Felipe — A galera pode esperar muita energia, muita novidade. Provavelmente tocaremos alguma das músicas inéditas do novo DVD.
Bate-bola com Felipe !
Não vivo sem... amigos.
Não pode faltar na minha geladeira... cerveja
A primeira coisa que reparo numa mulher... o sorriso.
Se virasse mulher por um dia... não me depilaria.
Se não fosse músico.... seria infeliz.
Antes de dormir... tomo banho.
Me estressa... mentira.
Não pode faltar na minha geladeira... cerveja
A primeira coisa que reparo numa mulher... o sorriso.
Se virasse mulher por um dia... não me depilaria.
Se não fosse músico.... seria infeliz.
Antes de dormir... tomo banho.
Me estressa... mentira.
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